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sexta-feira, 5 de junho de 2009

42 hospitais do Interior recebem novos equipamentos


A entrega será feita pelo governador Cid Gomes nesta segunda-feira (8) na Escola de Saúde Pública.

Trinta hospitais-polo que atendem a população do Interior do Estado passam a ter mais capacidade para realização de diagnóstico e de cirurgias de média e alta complexidade. Na segunda-feira, dia 8 , às 9 horas, o governador Cid Gomes e o secretário da Saúde, João Ananias, farão, na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), na Av. Antônio Justa, 3161, Meireles, a entrega de equipamentos hospitalares aos prefeitos dos municípios onde estão localizados 30 hospitais-polo. Hospitais de Pequeno Porte (HPP) também terão a estrutura reforçada, na área de assistência ao parto. Doze hospitais receberão kits, com camas para o parto, berços acrílicos, cardiotocógrafos, escadinhas com dois degraus e poltronas para acompanhantes.

Para os 31 hospitais-polo, serão distribuídos, no total, 108 equipamentos. São aparelhos de ultrassom, aparelho de raio X portátil, processadoras de raio X, oxímetro de pulso, mesas de cirurgia, camas de recuperação, monitores multiparâmetros e 12 carros de anestesia. Atualmente, nos centros cirúrgicos dos 30 hospitais-polo não há carros de anestesia com a tecnologia e capacidade dos novos que estão sendo entregues pelo Governo do Estado.

Os recursos para a aquisição dos equipamentos dos hospitais-polo, no valor de R$ 3,62 milhões, são do Governo do Estado e do Ministério da Saúde. A maior parte do investimento foi do Tesouro do Estado: R$ 2,1 milhões. O restante, R$ 1,51 milhão, veio do Ministério da Saúde. Já na aquisição dos kits para os Hospitais de Pequeno Porte o Tesouro do Estado foi fonte única. O total investido chegou a R$ 585,7 mil.

Os resultados esperados desse investimento, afirma o secretário João Ananias, estão na humanização do parto, que promove redução da mortalidade materna e também diminui a mortalidade infantil. Ele lembra que "as mães tem direito a acompanhante, mas que na maioria das vezes ficam em camas e cadeiras improvisadas sem as mínimas condições de acolhimento, de humanização do parto". Agora, com a distribuição dos novos equipamentos, em 12 Hospitais de Pequeno Porte as poltronas são dobráveis e confortáveis.

São os seguintes os Hospitais de Pequeno Porte beneficiados com equipamentos novos: Unidade Mista de Banabuiú (Banabuiú), Hospital Maternidade Pe. José Bezerra Filho (Choró), U.M.S Irapuan Pinheiro (Dep. Irapuan Pinheiro), U.M.S de Ibaretama (Ibaretama), Unidade Mista de Saúde (Piquet Carneiro), Hospital Municipal Suely Pinheiro (Solonópole), Hospital São Sebastião (Apuiarés), Hospital Maternidade Julia Jorge (General Sampaio), Hospital Maternidade Antônio R. de Silva (São Luis do Curu), Unidade de Obstetrícia (Umirim), Hospital N. S. do Patrocínio (Aiuaba) e Hospital Geral de Catunda (Catunda).

Hospitais-polo e Hospitais de Pequeno Porte são unidades filantrópicas e públicas municipais que recebem todos os meses investimentos do Governo do Estado, numa estratégia de reforçar a assistência à saúde da população na média complexidade e na atenção secundária. Só para os hospitais-polo (31 no Interior e mais três localizados em Fortaleza), a Secretaria da Saúde do Estado repassa, por mês, R$ 3,59 milhões, recursos 100% do Tesouro do Estado.

Fonte: http://www.ceara.gov.br

sexta-feira, 29 de maio de 2009

População de Banabuiu está praticamente sem acesso



Praticamente isolados, cerca de 18 mil habitantes de Banabuiú amanheceram, ontem, sem o principal acesso rodoviário a outras cidades. Um trecho da CE-368 rompeu há cerca de sete quilômetros da sede do município. A outra via de acesso à cidade, uma estrada carroçável que liga a região a Solonópole, está em péssima condição de tráfego. Nem mesmo os motoristas de veículos com tração 4X4 recomendam a utilização da estrada, uma extensão da BR-122, projetada nos mapas oficiais.

Baldes, botijões, frutas, verduras e outras mercadorias deixam de ser transportadas por conta dos transtornos. Idosos, obesos e enfermos são os que mais sofrem. Não fosse uma mão amiga nessas horas nem enfrentariam o obstáculo, comenta a agricultora Maria Aparecida Felício, de 79 anos. Ela justificou ter aceitado superar o desafio de se deslocar porque deve conta na mercearia. “O dono é muito chato. Para me livrar da cobrança sou capaz de quase tudo”, justificou.

Segundo o coordenador de engenharia rodoviária do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), André Pierre Pessoa, equipes estão sendo enviadas para as áreas avariadas. Ele descartou a recuperação das rodovias enquanto as chuvas não cessarem. Assim como nas demais regiões do Estado, estão sendo realizados desvios. A passagem provisória está viabilizando o tráfego pela CE-060, entre Quixadá e Itapiúna, e pela CE-265, de Ibicuitinga a Morada Nova.

Quanto às outras rodovias da região, Pessoa espera viabilizar o tráfego na CE-368 até este fim de semana. Ele explicou que a construção da CE-153 deverá ocorrer a partir do próximo ano. A licitação já está prevista. Já a CE-359 está sendo monitorada, permitindo apenas a passagem de veículos de pequeno porte. A situação mais crítica está na CE-456, entre Choró e Canindé. Os trechos avariados são longos e ainda há muita água.

O técnico do DER esclarece que, embora algumas vias estaduais recebam a denominação de BRs, como a CE-368 e a CE-359, apenas o Estado se responsabiliza pela manutenção e reparos das vias. Por esse motivo, ele solicita à população auxílio na fiscalização, principalmente com relação às placas de sinalização fixadas nas áreas de riscos. Vândalos se aproveitam da noite para destruir ou furtar o material utilizado para orientar os motoristas e prevenir acidentes.

Extraído do Diário do Nordeste
Credito da foto: Alex Pimentel

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Chuvas comprometem calendário escolar no Sertão Central

Dificuldades de tráfego e risco de acidentes por causa das chuvas provocam mudanças no calendário escolar

Pelo menos 20 mil estudantes do Ensino Fundamental do Sertão Central estão deixando de ir às aulas por conta das chuvas. Embora os transtornos causados nessas cidades sejam bem menores que as inundações no Vale do Jaguaribe e na região Norte do Estado, a maioria das estradas de acesso à zona rural desses municípios estão em péssimas condições. Somente veículos grandes e com tração conseguem se livrar dos atoleiros. Números da Secretaria de Educação do Estado apontam que, no Ensino Médio, o número de estudantes sem aulas em decorrência das chuvas sobe para cerca de 60 mil. Desse total, 12.033 são da zona Norte e 8.742 estão no Sertão Central. 93 escolas da rede estadual estão com as aulas paralisadas neste período.

Os gestores públicos se preocupam com a segurança dos estudantes, principalmente as crianças. A secretária de Educação de Choró, Maria do Nascimento Cabral, teme acidentes com os transportes escolares. Em alguns trechos, além das poças, os veículos derrapam nos massapés. Há riscos de capotagem. Quando cruzam as barragens de pequenos açudes, o perigo aumenta. “Nossos alunos deverão retornar às salas no início de junho, caso o tempo melhore”, disse ela.

A 12ª Célula Regional de Educação (Crede 12) aderiu à alteração do calendário escolar em Choró. Conforme a supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Escolar, Fátima Pimentel, as férias escolares do primeiro semestre para os alunos do Ensino Médio realmente foram antecipadas nesse município. Mas nas cidades de Banabuiú, Ibaretama, Ibicuitinga, Madalena e Quixeramobim, a paralisação das aulas é parcial. Deve se estender pelos próximos 15 dias.

Essa é a expectativa da secretária de Educação de Quixeramobim, Socorro Pinheiro. As aulas serão recuperadas em julho e dezembro. Apesar da Prefeitura já ter iniciado a restauração de algumas estradas, se as chuvas continuarem, a alternativa será decretar a antecipação das férias na rede municipal. Embora a situação de tráfego melhore, cerca de 70% dos pais preferem não mandar os filhos para a escola. Além do medo de acidentes, eles se preocupam também com doenças como resfriados.

Situação mais crítica enfrenta o distrito de Piranji, em Ibaretama. As aulas foram interrompidas por conta da elevação das águas do rio que corta e dá nome à localidade.

Enquanto as águas não baixarem, cerca de 400 alunos do Ensino Fundamental não poderão retornar à sala de aula. A Escola José Augusto de Queiroz ficou parcialmente submersa. Tempo apenas para empilhar as cadeiras e salvar parte do acervo da biblioteca. A diretora da unidade escolar, professora Luiza Ferreira, só vai autorizar o retorno dos alunos após minuciosa inspeção no prédio. O teto de uma oficina ao lado desabou.

Férias antecipadas

A Secretaria de Educação de Paramoti foi obrigada a antecipar parte das férias escolares por causa das chuvas. A quadra invernosa deste ano tem dificultado, principalmente nas últimas semanas, o tráfego nas estradas de boa parte das comunidades rurais, em consequência das enchentes de rios e riachos que cortam o município. Por conta disso, a Secretaria levou a antecipação para todas as escolas municipais. As férias, iniciadas na última segunda-feira, prosseguem até 25 de maio. O reinício das aulas está marcado para o próximo dia 26.

A decisão objetiva garantir a segurança de estudantes e professores, além de fazer com que nenhuma das crianças do município tenha o aprendizado comprometido neste ano.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Socorro Mariz, a carga horária de aulas não será prejudicada e, portanto, os pais devem ficar tranquilos quanto ao rendimento escolar dos alunos, bem como a manutenção do Programa Bolsa Família.

“Nossa maior preocupação é com a aprendizagem dos estudantes e, por isso, assim que as chuvas cessarem, iniciaremos um projeto que intensificará as ações pedagógicas nas escolas”, assegura a secretária.

Recesso ampliado

As escolas públicas do município de Ipueiras também foram afetadas pelas chuvas registradas na região. As unidades foram obrigadas a paralisarem temporariamente as atividades. Cerca de 11 mil alunos da rede pública municipal e mais de 2.400 da rede estadual foram afetados. O prefeito deste município, Nenem do Cazuza, já havia decretado recesso de 4 a 11 de maio, mas, como as chuvas não pararam, resolveu prolongar a suspensão das aulas até o próximo dia 22. As estradas que dão acesso às escolas estão, na maioria, cortadas e outras com difícil tráfego. Neste município, já choveu mais de 1.400 mm, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) — a média anual pluviométrica é de 700 milímetros.


Mais informações:

12ª Célula Regional de Educação, Quixadá, (88) 3445.1038
Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Paramoti
(85) 3320.1113

Fonte: ALEX PIMENTEL
Colaborador
Diário do Nordeste