quinta-feira, 2 de julho de 2009

Rachel pede instalação do programa Ronda do Quarteirão em Quixadá


A deputada Rachel Marques (PT) cobrou nesta quinta-feira (02/07), em pronunciamento feito na tribuna da Assembléia Legislativa, uma maior agilização na instalação do programa Ronda do Quarteirão em Quixadá. Segundo a deputada, a situação de violência no município chegou a níveis alarmantes, comércios e residências vêm sendo vítimas frequentes de assaltos.

Rachel informou que ontem foi realizada uma caminhada pela paz no município, idealizada pelos comerciantes locais, e que contou com a participação do prefeito municipal, Rômulo Carneiro, de vereadores e da população de Quixadá. Segundo a deputada, ela já esteve duas vezes com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro, juntamente com outros representantes da região, e ele se comprometeu a tentar resolver o problema, ampliando o efetivo policial e melhorando as condições de infra-estrutura da Polícia.

No entanto, a deputada cobrou pressa para que a situação seja ao menos amenizada e defendeu que, já que Quixadá é um dos municípios escolhidos para receber o Ronda do Quarteirão, que seja agilizada sua instalação.

Em sue fala, Rachel Marques criticou ainda decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que absolveu dois acusados de cometer exploração sexual no estado do Mato Grosso do Sul. A decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul já havia sido favorável aos réus e, em julgamento realizado há pouco mais de uma semana, foi confirmada pelo STJ.

Na avaliação da deputada, a decisão é ilegal porque fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, além disso, abre um precedente perigoso, que pode incentivar a impunidade aos que cometem crimes de violação aos direitos das crianças e adolescentes. “Essa decisão me indignou bastante e merece nosso repúdio, porque abre uma brecha para aumentar a impunidade dos casos de exploração sexual de crianças. É um atentado ao ECA, é uma decisão que não pode ser tolerada pela sociedade”, avaliou a deputada.

Em aparte, a deputada Lívia Arruda (PMDB) também repudiou a decisão do STJ. “É uma decisão retrógrada e que só aumenta o ciclo de impunidade, que só incentiva os exploradores em potencial a virarem exploradores de fato”, lamentou.


Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social
comunicacao@al.ce.gov.br

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