Antes mesmo de sair de suas casas o preconceito e a discriminação já são sentidos na pele, mais estes preconceitos se multiplicam com as dificuldades nas ruas da cidade de Quixadá, com uma arquitetura que não se importa com quem irá transitar. Andar nas calçadas é uma das maiores dificuldades para um cidadão quixadaense que tem algum tipo de deficiência ou tem uma idade mais avançada.
São pessoas humana, que ama, paga imposto, tem uma identidade e acima de tudo tem o direito de ir e vim como assegura a constituição a todos os brasileiros sem discriminação de cor, raça, opção religiosa ou com alguma deficiência física, mais acima de tudo merece respeito.
Casos assim são vistos seja nas calçadas de igrejas, hospitais, bancos, escolas, o que chama mais a atenção é a ausência de interesses dos comerciantes que não se adapta para receber seus clientes, entrar em restaurante, supermercado é complicada e de difícil acesso diz a senhora Maria das Graças Dores de Oliveira, 81, a mesma sente os obstaculos no dia-a-dia, já a estudante Ana Cristina da Silva, 20, se revolta com os tratamentos que recebe no seu dia-a-dia, ela disse que ir a uma boutique se sente em muitas vezes uma pessoa inferior , mais jamais baixará a cabeça para estes tipos de coisa e afirma que tem capacidade para fazer tudo igual ou melhor do que qualquer pessoa.
O que se ver é uma verdadeira Quixadá que se moderniza de forma despreocupada com todos os tipos de pessoas. Cabe os órgãos públicos criar campanhas visando a conscientização que todos tem direito de ir e vir com respeito.
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