Halder Gomes fecha a primeira parceria com uma produtora de Hollywood e prepara as filmagens de ´Área Q´, um filme de ficção-científica sobre a presença de seres extraterrestres nos municípios de Quixadá e Quixeramobim
Após alcançar o sucesso, prêmios e o reconhecimento internacional com os curtas “Cine Holiudy - o Artista Contra o Caba do Mal”, “Loucos por Futebol” e os longas “No Calor da Terra do Sol” e “The Morgue/Cadáveres II”, Halder Gomes dá mais um passo para firmar sua importância na produção do cinema cearense.
Enquanto aguarda as definições para transportar “Cine Holiudy” para o longa-metragem, assume a produção de “Área Q”, a primeira co-produção do cinema cearense com um estúdio de Hollywood. Ainda em pré-produção (as filmagens começam em agosto), mas com o roteiro já finalizado, Halder busca fechar uma série de parcerias que garantam o planejamento de filmagem, o orçamento e o suporte da produção, além de negociar com a Fox Filmes a sua exibição no território nacional e no exterior. “Estou muito contente em trazer para o Ceará a primeira co-produção entre o estado e um estúdio de Hollywood”.
“Área Q” surgiu originalmente numa de suas viagens para os EUA. Durante uma reunião de produção, soube do produtor e diretor Gérson Sanginitto, carioca que mora com a mulher, Carina (diretora de fotografia e produtora executiva), em Los Angeles, que estavam trabalhando num roteiro a ser filmado no estado do Arizona, abordando casos de regressões hipnóticas para análise de casos de abduções por extraterrestres.
“O tema me pegou”, diz Halder. “Mas sugeri a eles uma mudança de planos: elaborarmos uma outra história que funcionasse numa produção envolvendo Brasil e EUA e cujo enredo trouxesse à baila uma questão amplamente discutida no Brasil envolvendo casos comprovados de contatos imediatos entre extraterrestres e pessoas dos municípios de Quixadá e Quixeramobim, no estado do Ceará”, revela Halder.
“Quando falei dos casos recorrentes na região, das investigações que trouxeram especialistas internacionais, da beleza natural dos municípios e do interesse universal pelo tema, a decisão de criar uma nova história foi imediata, surgindo daí um projeto que se passa em Quixadá, Quixeramobim e Los Angeles, tendo um repórter americano no centro dos acontecimentos. Passamos duas semanas discutindo o argumento e resolvemos intitulá-lo de ´Área Q´, em alusão a letra inicial das duas cidades”, explica. Ao retornar ao Brasil, Halder passou a tocar a produção enquanto o roteiro era desenvolvido por Júlia Câmara.
E o interesse pelo tema? O cineasta revela ter crescido ouvindo histórias sobre casos de discos voadores e de ter acalentado o sonho de, um dia, fazer algo com o tema. “A região tem uma beleza misteriosa, surreal até, e se ajusta muito bem a questão dos aparecimentos de naves extraterrestres, com os relatos de avistamentos e abduções sendo impressionantes. Outro fato: é impossível percorrer a região sem olhar para o céu. Na verdade criamos um argumento totalmente original, em ordem não linear de tempo e que ´amarra´ acontecimentos no passado, presente e futuro”, explica.
Quanto a linguagem a ser empregada, Halder diz que a estética será moderna, pois Gerson Sanginitto optou ´por uma combinação de cenas nas quais pontificam planos com gruas, ´travellings´, planos sequências, etc, as quais vão beirar ao documental através do protagonista da história, que é um repórter de uma grande publicação internacional´, afirma.
PEDRO MARTINS FREIRE
Crítico de Cinema
Extraída do Diário do Nordeste
Após alcançar o sucesso, prêmios e o reconhecimento internacional com os curtas “Cine Holiudy - o Artista Contra o Caba do Mal”, “Loucos por Futebol” e os longas “No Calor da Terra do Sol” e “The Morgue/Cadáveres II”, Halder Gomes dá mais um passo para firmar sua importância na produção do cinema cearense.
Enquanto aguarda as definições para transportar “Cine Holiudy” para o longa-metragem, assume a produção de “Área Q”, a primeira co-produção do cinema cearense com um estúdio de Hollywood. Ainda em pré-produção (as filmagens começam em agosto), mas com o roteiro já finalizado, Halder busca fechar uma série de parcerias que garantam o planejamento de filmagem, o orçamento e o suporte da produção, além de negociar com a Fox Filmes a sua exibição no território nacional e no exterior. “Estou muito contente em trazer para o Ceará a primeira co-produção entre o estado e um estúdio de Hollywood”.
“Área Q” surgiu originalmente numa de suas viagens para os EUA. Durante uma reunião de produção, soube do produtor e diretor Gérson Sanginitto, carioca que mora com a mulher, Carina (diretora de fotografia e produtora executiva), em Los Angeles, que estavam trabalhando num roteiro a ser filmado no estado do Arizona, abordando casos de regressões hipnóticas para análise de casos de abduções por extraterrestres.
“O tema me pegou”, diz Halder. “Mas sugeri a eles uma mudança de planos: elaborarmos uma outra história que funcionasse numa produção envolvendo Brasil e EUA e cujo enredo trouxesse à baila uma questão amplamente discutida no Brasil envolvendo casos comprovados de contatos imediatos entre extraterrestres e pessoas dos municípios de Quixadá e Quixeramobim, no estado do Ceará”, revela Halder.
“Quando falei dos casos recorrentes na região, das investigações que trouxeram especialistas internacionais, da beleza natural dos municípios e do interesse universal pelo tema, a decisão de criar uma nova história foi imediata, surgindo daí um projeto que se passa em Quixadá, Quixeramobim e Los Angeles, tendo um repórter americano no centro dos acontecimentos. Passamos duas semanas discutindo o argumento e resolvemos intitulá-lo de ´Área Q´, em alusão a letra inicial das duas cidades”, explica. Ao retornar ao Brasil, Halder passou a tocar a produção enquanto o roteiro era desenvolvido por Júlia Câmara.
E o interesse pelo tema? O cineasta revela ter crescido ouvindo histórias sobre casos de discos voadores e de ter acalentado o sonho de, um dia, fazer algo com o tema. “A região tem uma beleza misteriosa, surreal até, e se ajusta muito bem a questão dos aparecimentos de naves extraterrestres, com os relatos de avistamentos e abduções sendo impressionantes. Outro fato: é impossível percorrer a região sem olhar para o céu. Na verdade criamos um argumento totalmente original, em ordem não linear de tempo e que ´amarra´ acontecimentos no passado, presente e futuro”, explica.
Quanto a linguagem a ser empregada, Halder diz que a estética será moderna, pois Gerson Sanginitto optou ´por uma combinação de cenas nas quais pontificam planos com gruas, ´travellings´, planos sequências, etc, as quais vão beirar ao documental através do protagonista da história, que é um repórter de uma grande publicação internacional´, afirma.
PEDRO MARTINS FREIRE
Crítico de Cinema
Extraída do Diário do Nordeste
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