No domingo ao voltarmos no Cedro não encontramos fiscais ou mesmo placas alertando o perigo. Sem fiscalização, jovens e crianças continuam desafiando a sorte em uma atividade perigosa. Basta ver uma câmara, a multidão se aglomeram e os pulos passam a ser mais agressivos.
Cada um quer mostrar o melhor salto. Comprovamos que os banhistas aventureiros não têm idade, são: crianças, jovens e adultos, fazem a festa para os turistas que com cliques das digitais pagam cada um. Resta saber quando a proibição irá entrar em vigor. Enquanto isso a sorte é a única proteção daqueles que não valorizam a vida. Uma criança aponta para a nossa câmara e salta de cabeça para baixo, o salto não deu certo e ele quase sofre um acidente (veja no vídeo). Ao perguntar se ele ainda iria pular, o mesmo disse quantas vezes quiser. Perguntamos a alguns saltadores se eles sabiam da proibição, os mesmos falaram que não, caso esteja saltaria do mesmo jeito.
Segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) o Açude do Cedro tem 38% do seu reservatório ou 48,03 milhões de m³ de água, somente este ano acumulou 35%, 126 milhões de m³ de água é a sua capacidade máxima. Estima-se que aproximadamente cinco mil banhistas frequentam o açude todos os fins de semana.
O secretário do Desenvolvimento Econômico e do Turismo, José do Nascimento Marques disse que nenhum acidente ainda foi registrado no local dos saltos, afirma que em todo o entorno 10 salva-vidas equipados com canoas e bóias, além da policia militar fazem a segurança do local. No trajeto de 6 km entre Quixadá ao açude a segurança fica por conta dos agentes municipais de transito, afirma o secretario.
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