Não há lugar neste interior do Ceará que não conheça esta profecia, de que o Sertão um dia vai virar mar. Na minha terra Quixeramobim, este vaticínio e ainda mais drástico pois, desde menino, ouço dos meus avós, pais, que a calçada da matriz ainda vai virar cama de baleia como pregava o Frei Vidal da Penha.
Com certeza o povo sabe muito pouco destas histórias do passado. Esqueceram também que de vez em quando o Ceará deixa de ser o paraíso das secas, estiagens e passa a sofrer com o stress das enchentes. A calamidade da seca tem seus efeitos mostrados vagarosamente. Com o passar dos dias começa a aparecer a sede dos animais e dos homens. O carro pipa nas estradas sinuosas e poeirentas é o retrato geral desta calamidade. A fome já não é tanto como antigamente, pois os programas sociais do governo amenizou esta crueldade. Aposentadorias rurais, seguro safra, distribuição de cestas, Pronaf atenuaram muito o drama destas intempéries e o sofrimento do sertanejo.
As enchentes bem ao contrário das secas, mostram os seus efeitos e os seus resultados num piscar de olhos. Elas são traiçoeiras, geralmente acontecem nas caladas das noites e das madrugadas, principalmente para com aqueles que construiram suas casas nas beiras dos rios, lagos e açudes, locais inadequados para tais construções. Mas perguntará o leitor: O que fazer fazer minorar este drama? Será que não é possível fazer a gestão das águas do Ceará? Se não tivéssemos a gestão do Castanhão, do Banabuiú com certeza as enchentes teriam deixado um rastro de destruição muito maior. É necessário que sejam construídas comportas, nos grandes reservatórios que ainda não possuem estes equipamentos, como o Orós, Arneiroz, Fogueiro, Patu, Trussu que aliados ao radar que será instalado pela Funceme para monitorar, em tempo real, as precipitações pluviométricas darão condições para um monitoramento perfeitas das águas.
Feito isto o Sertão do Ceará em vez de virar só mar de água virará um mar verde de fartura para nós cearenses.
José Maria Pimenta Lima
Presidente da Ematerce
zemariapimenta@ematerce.ce.gov.br
Com certeza o povo sabe muito pouco destas histórias do passado. Esqueceram também que de vez em quando o Ceará deixa de ser o paraíso das secas, estiagens e passa a sofrer com o stress das enchentes. A calamidade da seca tem seus efeitos mostrados vagarosamente. Com o passar dos dias começa a aparecer a sede dos animais e dos homens. O carro pipa nas estradas sinuosas e poeirentas é o retrato geral desta calamidade. A fome já não é tanto como antigamente, pois os programas sociais do governo amenizou esta crueldade. Aposentadorias rurais, seguro safra, distribuição de cestas, Pronaf atenuaram muito o drama destas intempéries e o sofrimento do sertanejo.
As enchentes bem ao contrário das secas, mostram os seus efeitos e os seus resultados num piscar de olhos. Elas são traiçoeiras, geralmente acontecem nas caladas das noites e das madrugadas, principalmente para com aqueles que construiram suas casas nas beiras dos rios, lagos e açudes, locais inadequados para tais construções. Mas perguntará o leitor: O que fazer fazer minorar este drama? Será que não é possível fazer a gestão das águas do Ceará? Se não tivéssemos a gestão do Castanhão, do Banabuiú com certeza as enchentes teriam deixado um rastro de destruição muito maior. É necessário que sejam construídas comportas, nos grandes reservatórios que ainda não possuem estes equipamentos, como o Orós, Arneiroz, Fogueiro, Patu, Trussu que aliados ao radar que será instalado pela Funceme para monitorar, em tempo real, as precipitações pluviométricas darão condições para um monitoramento perfeitas das águas.
Feito isto o Sertão do Ceará em vez de virar só mar de água virará um mar verde de fartura para nós cearenses.
José Maria Pimenta Lima
Presidente da Ematerce
zemariapimenta@ematerce.ce.gov.br
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