Presidenciável do PSB, o deputado Ciro Gomes (CE) tomou chá de sumiço. Anda desaparecido desde a campanha municipal.
A ausência prolongada de Ciro deixa inquieta a cúpula do PSB. O partido tenta reenergizá-lo.
Líder do PSB no Senado e membro da Executiva nacional da legenda, Renato Casagrande (ES) acha que passa da hora de Ciro levar o rosto à jenala.
“Na disputa de 2010, nossa primeira alternativa é o Ciro”, diz Casagrande. “Mas se o Ciro não quiser, o partido deve discutir outros nomes”.
O próprio Casagrande apresenta-se como alternativa: “O partido dispõe de alternativas. E não tenho razões para me excluir”.
Casagrande rejeita a aliança automática com o PT de Lula e Dilma Rousseff. Defende a tese de que o “campo governista” deve testar outras candidaturas.
“Não basta a gente ter só a Dilma como alternativa. Não sabemos ainda o desempenho de cada um. Temos que ver como as pessoas reagem a todos os nomes”.
Para Casagrande, Lula acerta ao levar Dilma à vitrine com antecedência. “Acho importante porque o PT não tem ninguém com recall nas pesquisas”.
O mesmo comportamento deve ser adotado, na opinião do líder do PSB, pelas outras legendas que têm a ambieção de construir suas “alternativas”.
Às voltas com “problemas pessoais”, Ciro dissera que daria as caras no Congresso na semana passada. Não apareceu. Espera-se que retorne nesta semana.
Fonte:
Blog do Josias
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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