Ministério da Saúde diz que doenças refletem urbanização.
Número de mortes prematuras no país ainda é grande.
As doenças do aparelho circulatório são as que mais matam homens e mulheres no país, informou o estudo Saúde Brasil 2007, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (6).
Segundo o levantamento, 283.927 pessoas perderam a vida por problemas do aparelho circulatório em 2005, o equivalente a 32,2% das mortes no ano. De acordo com o ministério, essas doenças são associadas a má alimentação, consumo excessivo de álcool, tabagismo e sedentarismo.
As neoplasias malignas, grupo que reúne os vários tipos de câncer, ocupam o segundo lugar entre as causas de mortes no Brasil, com o registro de 147.418 mortes em 2005, o que representou 16,7% dos óbitos totais.
Para o órgão, esse perfil de mortalidade reflete a rápida urbanização do país. Segundo o ministério, no passado o que mais matava no Brasil eram as doenças infecciosas e parasitárias, como diarréia, tuberculose e malária.
De acordo com o estudo, em 1930 as doenças infecciosas respondiam por cerca de 46% das mortes em capitais brasileiras. Em 2003, esse número teria diminuído para 5%. Por outro lado, as doenças cardiovasculares, que representavam apenas 12% das mortes na década de 30, são hoje as principais causas de óbito em todas as regiões brasileiras - quase um terço das mortes.
Mortes prematuras
Segundo o ministério, apesar dos avanços estruturais e econômicos, uma parcela expressiva da população perde a vida prematuramente no país.
De acordo o levantamento, 413.345 pessoas faleceram antes de completar 60 anos. Isso representa 41,2% do total de 1.003.350 óbitos registrados no Brasil em 2005. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, os óbitos totalizaram 590.015 - 58,8% do total de falecimentos registrados no país.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário