sábado, 8 de novembro de 2008

PISO DOS PROFESSORES: Petista diz que Adin é equivocada

Na próxima semana, entidades e sindicatos farão mobilizações pedindo apoio contra Adin que questiona lei do piso

A luta pela implantação da Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério ganhou no Ceará o apoio de sindicatos e federações. Enquanto o Executivo Estadual entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) juntamente com mais quatro estados para discutir a constitucionalidade da lei, um conjunto de categorias se reúnem para fazer com que a mesma, já sancionada pelo presidente Lula, seja aplicada. O deputado Artur Bruno (PT), apesar de ser da base que dá apoio ao governador Cid Gomes, afirmou que a atitude do Governo está errada e é a favor do cumprimento da lei no Ceará.

Segundo ele, entidades ligadas a área da educação estão se unindo para pressionar o Governo para cumprir a lei do piso. Ele disse que ontem houve reunião com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Fetance) e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) para discutir uma mobilização para a implantação do piso.

Mobilização

Bruno destacou que no próximo dia 13 haverá uma grande movimentação em todo o País. “Teremos uma mobilização aqui no Ceará se dirigindo ao Palácio Iracema, onde o governador receberá os sindicatos”, destacou, avisando ainda que, na véspera, os representantes dos sindicatos virão à Assembléia Legislativa para pedir apoio aos parlamentares.

Ele ressaltou que os professores não querem somente a implantação do piso, mas a aplicação da lei que prevê que 33% da carga horária do professor seja destinada a atividades extra-classe e outros benefícios para a categoria.

O líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), respondeu que o Ceará será o 1º Estado a implantar o piso, embora cite que o Governo esteja questionando o percentual da jornada de trabalho.

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