Brasília. Mais de 564 mil alunos do ensino superior vão participar, neste domingo (9), do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Serão avaliados quase 25 mil cursos, em 23 áreas de conhecimento, totalizando 2.367 instituições. Como aconteceu em 2007, a União Nacional dos Estudantes (UNE) propõe um boicote ao Enade para protestar a avaliação que o Ministério da Educação (MEC) tem feito dos cursos de graduação. Já que o comparecimento é obrigatório, a UNE incentiva os alunos a entregarem o teste em branco.
Lúcia Stumpf, presidente da instituição, disse que o teste não pode se resumir aos alunos. ´Nós exigimos que o governo federal avalie as universidades, conheça a qualidade dos cursos e ajude a regulamentar o ensino superior privado´.
Na visão da entidade, o MEC não cumpre o que determina o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). O projeto original estabelece que a avaliação deve utilizar outros instrumentos para aferir aspectos como a gestão, o corpo docente, a responsabilidade social da instituição, o projeto pedagógico do curso e variáveis que influenciam na qualidade do ensino.´O Conceito Preliminar de Curso ( indicador que leva em consideração a infra-estrutura, a titularidade dos professores e uma avaliação dos alunos sobre o currículo do curso) foi uma conquista nossa, com o boicote do ano passado ´, declarou Stumpf. O coordenador-geral do Enade, Webster Cassiano, avalia o boicote como um erro, porque cria um conceito para a instituição que não é real. ´O estudante deixa a instituição, mas ela vai acompanhá-lo pelo resto da vida. Então é importante que ele tenha uma participação efetiva´.
sábado, 8 de novembro de 2008
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