Desde da noite de ontem a chuva em Quixadá é constante, moradores já estão assustados, as últimas chuvas tem causados prejuízos para muitos moradores da periferia, os mesmos transtornos das ultimas grandes chuvas do mês de maio ainda estão na lembrança de muitos.
A agora por volta das 12 horas a chuva iniciou com pancadas mais fortes, a agencia do banco do Bradesco quase que fica alagado, trecho da Rua José de Queiroz Pessoa com a Travessa Tiradentes ficaram aproximadamente meio metro de altura. A passagem ficou bastante dificultada.
Para agravar ainda mais o incômodo, as marolas provocadas pelos veículos que cruzam a Avenida José Caetano invadem as casas a cada instante. Por conta própria, os vizinhos resolveram bloquear o tráfego. Cavaletes, cordas, pedras, tudo é utilizado na barricada. A comerciaria Lucicleide Jucá chegou a utilizar um porrete para obrigar os motoristas a retornarem. Alguns motociclistas não se intimidam, invadem o trecho e até fazem ameaças. Na próxima chuvarada, além do isolamento, pregos e vidros serão atirados na pista, segundo prometem os moradores.
A equipe do Diário Central presenciou na rua José Jucá o alagamento, os motoristas por sua vez tiveram que organizar o transito, nenhum guarda de trânsito chegou ao local, por sua vez uma garota de 15 anos quase era atropelada, os veículos tiveram dificuldade devido ao alagamento.
A Prefeitura de Quixadá mobilizou seu secretariado para amparar as vítimas dos alagamentos provocados nas áreas de risco da cidade, mas quem convive com o drama não se conforma com a morosidade na realização das obras. Algumas famílias foram removidas para o Ginásio Esportivo Governador Gonzaga Mota, e outras para o Centro Social Urbano do Alto São Francisco. “Mas quem vive nas adjacências do terminal rodoviário não tem alternativa. É obrigado a agüentar água nas canelas toda vez que chove”, desabafa o escritor João Eudes Costa.
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