terça-feira, 3 de março de 2009

CINTURÃO DIGITAL EM QUIXADÁ JÁ É REALIDADE

O presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Fernando Carvalho Gomes, informou que as fibras óticas para implantação do projeto Cinturão Digital, desenvolvido pelo Governo do Estado, foram lançadas no início de fevereiro em quixadá. A obra, já iniciada, prevê a universalização da banda larga no Estado do Ceará.

De acordo com ele, até o final de abril deste ano, no município de Quixadá , o Cinturão Digital já estará funcionando e, até dezembro, 82% da população urbana do Ceará estará coberta com acesso a serviços digitais de alta tecnologia e em alta velocidade. "Para se ter idéia do que isso representa, atualmente, 4% da área urbana cearense dispõe de Internet em uma velocidade razoável, enquanto o índice nacional é de 11%. Isso garantirá a possibilidade de promover a inclusão digital de grande parte da população cearense, além da redução dos gastos públicos", disse.

O presidente da Etice disse ainda que, desde o início de seu governo, Cid Gomes encomendou esta obra, se engajando pessoalmente na indicação das cidades contempladas e das tecnologias a serem utilizadas.O custo total para a implantação do Cinturão Digital será de R$ 55 milhões, sendo R$ 50 milhões para a construção da infra-estrutura da rede e o restante para aquisição de equipamentos e instalação das antenas Wimax. A alta velocidade do acesso disponibilizará para a população cearense não só o acesso à internet, mas também outros serviços de suma importância para o desenvolvimento tecnológico do Estado, tais como: videoconferência, educação à distância, tele-saúde, telefonia celular, telefonia IP (Skype) e TV Digital. Por fim, Fernando Carvalho esclareceu que o Cinturão Digital se justifica, inicialmente porque o custo em telecomunicações do Estado, atualmente, é muito alto, atingindo R$ 32 milhões por ano. "O projeto pretende diminuir este custo e a previsão de retorno é de cerca de dois anos. É um projeto auto-sustentável que vai beneficiar empresas como provedores de Internet e emissoras de rádio e televisão, além de fora do Ceará e do Brasil, que vêem o projeto como atração por sua infra-estrutura, que não está disponível em outros estados"

Fonte: sistema Monólitos de Comunicação

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