“As dinamites poderão ser usadas para estourar a muralha de algum presídio durante o Carnaval e causar uma fuga em massa de bandidos perigosos. A Polícia tem que estar atenta a isto.” As palavras são do delegado Wílder Brito, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), ontem pela manhã, em entrevista ao Diário do Nordeste.
O delegado se referia aos últimos crimes ocorridos na cidade de Quixadá (a 154Km de Fortaleza). Primeiro, o arrombamento da casa forte do Banco do Brasil, através de um túnel. O segundo, o roubo de 200 quilos de dinamite de uma empreiteira que realiza obras de saneamento básico.
Já o comandante de Policiamento da Capital, coronel PM Sérgio Costa, já determinou alerta geral para a tropa no que diz respeito aos presídios e casas de custódia da Capital e Região Metropolitana, durante o período carnavalesco.
O roubo das dinamites está sendo apurado pela equipe da Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá. Na DRF, em Fortaleza, as investigações giram em torno do furto de R$800 mil do Banco do Brasil daquele Município, descoberto no começo da semana.
“Ouvimos quatro testemunhas sobre o caso e estamos mandando trazer mais três pessoas - de Quixadá - para prestar depoimento. Nossas equipes estão fazendo diligências em vários locais.”
Brito aguarda os laudos da perícia realizada pela Polícia Federal no banco e no túnel. “Estamos em contato com as polícias de outros estados, trocando informações e colhendo pistas”, advertiu. Para o titular da DRF, diversas quadrilhas de assaltantes mantêm relações entre si, sem contar com os bandidos que comandam crimes de dentro dos presídios.
Fonte: www.diariodonordeste.com.br
Foto: José Leomar
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