Brasília. O ´Diário Oficial´ da União (DOU) publicou na edição de ontem a anistia política do ex-líder seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988. A viúva do ambientalista, Ilzamar Mendes, receberá uma indenização retroativa de R$ 337,8 mil, além de R$ 3.000 mensais.
Chico Mendes foi considerado anistiado político por decisão unânime da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O julgamento do pedido de anistia do ambientalista foi realizado em Rio Branco (AC), no dia 10 de dezembro do ano passado. A portaria que concede a anistia política ao ambientalista foi assinada pelo ministro Tarso Genro (Justiça).
Chico Mendes nasceu em Xapuri (AC), em 1944 e desde cedo se destacou na luta pela preservação da Amazônia e dos seringueiros. Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, na frente da mulher e dos filhos.
Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Casado com Ilzamar Mendes, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente. Em dezembro de 1990, a Justiça condenou a 19 anos de prisão os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves da Silva pela morte do ambientalista. O pedido de anistia foi protocolado na comissão responsável em 2005 pela viúva do ambientalista.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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