Espionagem de computadores e roubo de informações pessoais cresceram notavelmente no último ano, custando dezenas de milhões de dólares e desafiando a segurança dos Estados Unidos, de acordo com o FBI, a polícia federal norte-americana.
Diversos grupos criminosos têm sido atraídos pela facilidade que a internet oferece de alcançar milhões de vítimas em potencial, de acordo com Shawn Henry, diretor-assistente do FBI.
Dois países têm tido um "interesse agressivo" em entrar em redes de companhias norte-americanas e agências do governo, segundo Henry, que se negou a informar que países são esses.
Agências de inteligência, no entanto, têm demonstrado preocupação em relação a Rússia e China, pois são países que têm capacidade de espionar eletronicamente os Estados Unidos, chegando a interromper redes de computadores.
Um dos exemplos dessa espionagem eletrônica se deu quando a Geórgia acusou Moscou de conduzir uma espécie de "guerra cibernética" para fechar sites governamentais do primeiro enquanto aumentava a ofensiva militar.
Reforço
Enquanto as atividades maliciosas prevalecem e o risco continua a crescer, a polícia identifica métodos que têm sidos usados pelos criminosos.
Um deles é o "botnets", em que um programa malicioso espalha por vírus de computador redes que podem ser usadas para roubo de dados ou para desligar o sistema.
Por outro método, o "spearfishing", hackers conseguem cópias de lista de e-mails de empresas e solicitam informações pessoais de funcionários.
O Internet Crime Complaint Center, que ajuda o FBI nas investigações, declarou que mais de 1 milhão de queixas já foram registradas desde 2000, quando o centro foi criado. O número tem crescido, ficando entre 18 mil e 20 mil por mês, hoje em dia, segundo Henry.
Pelo celular
Em relatório divulgado na semana passada, pesquisadores da Georgia Tech alertaram que os celulares também abrem um novo caminho para o ataque de hackers, principalmente por ganharem, cada vez mais, poderes de computadores.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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