O fechamento da rampa de voo livre de Quixadá traz prejuízos para os esportes radicais no município. Essa foi a idéia defendida pelo empresário e piloto Carlos Almeida na Tribuna do Povo da sessão de quinta, 2 de abril. Segundo ele, o motivo do fechamento é a falta de pagamento do aluguel da mesma. A Federação de Voo Livre possui recursos escassos e não conta com apoio dos governos estadual e municipal. "O voo livre gera renda, incentiva o turismo porque Quixadá se tornou referência internacional como um dos melhores pontos para a prática dos esportes", afirma ele.
O vereador Cí (PSDB) defendeu o investimento de recursos públicos no esporte. De acordo com o parlamentar, através do voo livre, ganha o Estado e o município. O chefe de gabinete da Prefeitura, Henrique Rabelo, também presente à sessão, afirmou que a sustentabilidade deve ser a meta da Federação Quixadaense de Voo Livre. "Tendo sua própria arrecadação de recursos, a Federação poderá manter a rampa e fazer novos investimentos para a prática do esporte", completou. A presidenta Edi Leal (PT) disse que esse é um assunto importante e de grande relevância devendo ser analisado através de um debate como esse. "Falar de turismo em uma cidade como Quixadá é falar de uma cidade cuja natureza foi muito grata e nos deu monumentos maravilhosos que deve ser admirado por todos", ressaltou. Ela ponderou que, no entanto, o poder público tem recursos limitados que, em muitos vezes, precisa priorizar em gastos essenciais como saúde e educação.
Com informação do site da Câmara Municipal
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