sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tasso Jereissati desvia verbas de passagens aéreas do Senado para jatinho


Desde 2005 o senador Tasso Jereissati (PSDB- 45 -CE) já gastou R$ 469 mil do Senado, para fretar jatinhos, segundo noticia o portal Terra.
O ato que regulamenta a distribuição de passagens é claro ao determinar que cada senador teria direito só a bilhetes em aviões de carreira (nada de luxuosos jatinhos).

O senador tucano confirma e diz que obteve autorização especial, conforme ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia.
As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora.
Para complicar mais as explicações ao distinto público, Tasso tem o seu próprio avião, um jatinho Citation.
O tucano se justifica que recorre a fretamentos quando o seu aéroTasso está indisponível.
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ANTECEDENTES
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Na campanha de 2002, quando Tasso saiu do governo do Ceará para eleger Senador, houve um episódio suspeito com empresas de táxi aéreo envolvendo sua gestão como governador.
De acordo com antiga reportagem da revista ISTOÉ:
No apagar das luzes de 2001, o Diário Oficial do Estado do Ceará publicou um contrato assinado por João Jaime Gomes Marinho, chefe de gabinete do então governador Tasso Jereissati (PSDB-45), e pelo dono da empresa Táxi Aéreo Fortaleza (TAF), João Ariston de Araújo (uma mão lava a outra!).
O negócio, no valor de R$ 410 mil, foi feito sem licitação, e o dinheiro público serviria para pagar seis meses de aluguel de um helicóptero modelo Esquilo para quatro passageiros e um avião tipo Caravan, que comporta seis pessoas. Não bastasse a dispensa da licitação, alegando calamidade pública, a surpresa maior veio agora em abril.

O mesmo Diário Oficial republicou no dia 10 de abril, sem nenhuma justificativa, o contrato triplicando o valor do aluguel para R$ 1,2 milhão (muita grana voando pelos ares).

Detalhe: os novos valores estavam assinados desde o dia 7 de fevereiro, mas só foram oficializados na gestão do governador Beni Veras (PSDB-45), o vice de Tasso, que assumiu com a desincompatibilização do titular.
O contrato chamou a atenção por causa dos valores e levanta a suspeita do uso na campanha eleitoral. Mas, até hoje a imprensa cearense fica quietinha, os juízes se escondem e tudo fica calmo que nem o vento lá de cima a encontrar com as turbinas. Ache bom ou ache ruim, homem santo nem na igreja, é isto!

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